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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Com os pés no chão, Brasil joga Mundial em casa

Técnico mantém a calma com desempenho do time nacional de handebol e não crê que torneio impulsione esporte no país
Os três amistosos e as três vitórias contra fortes seleções
europeias não iludem Morten Soubak. O dinamarquês, técnico da Seleção Brasileira feminina de handebol, mantém a calma ao falar em previsão de resultados no Mundial da modalidade, cujo início ocorre nesta sexta-feira, às 21h (de Brasília), em São Paulo, com o duelo entre Brasil e Cuba.
Motivos para empolgação não faltariam: Soubak pôde escolher a chave brasileira no Mundial (Grupo C, ao lado de Romênia, França, Tunísia, Cuba e Japão) e, consequentemente, um cruzamento mais fácil para as fases seguintes. Além do ótimo desempenho na reta final de preparação, oito jogadoras do país atuaram durante os últimos quatro meses pela mesma equipe - o Hypo (AUT) -, tática utilizada pelas grandes forças europeias para ganhar entrosamento.
Em contrapartida, pesa para o Brasil o histórico fraco em competições deste calibre. Em apenas uma ocasião (no Mundial de 2005, na Rússia), a Seleção obteve uma colocação entre as dez melhores do torneio mundial. E é nesta condição que se baseia a cautela do comandante nacional.
- A história já diz. O Brasil, as Américas, a África não têm tradição no handebol. Temos de pensar em nos classificar para a segunda fase. Com este formato de Mundial, de mata-mata, temos de ver o cruzamento antes de pensar em algo, afirmou o treinador.

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