Mordido, Boca se vinga do Corinthians com ajuda da arbitragem
O Corinthians deu seu grito de liberdade na América do Sul no ano passado, mas o Boca Juniors ainda é o Boca Juniors. Literalmente mordida pela derrota na última decisão, a equipe argentina foi ao Pacaembu e cravou uma lança no peito do campeão mundial, eliminando-o da Copa Libertadores com uma enorme ajuda do juiz Carlos Amarilla.
Auxiliado também pelos assistentes Rodney Aquino e Carlos Cáceres, o time azul e amarelo mostrou seu poder e conseguiu deixar para trás o 04/07/12 exibido em mosaico pela Fiel, lembrança da final do ano passado. Desta vez vitorioso na Bombonera, o Boca empatou por 1 a 1 no Pacaembu e riu por último apesar das provocações.
Desde o início, ficou clara a má vontade de Amarilla com o Timão. O paraguaio ignorou pênalti de Marín -- dando amarelo para Emerson por reclamação -- e, “auxiliado” por Rodney Aquino, anulou um gol legalíssimo de Romarinho. No lance seguinte, Riquelme cruzou e Cássio aceitou.
Na etapa final, precisando de três gols por causa da derrota por 1 a 0 no primeiro jogo, os donos da casa partiram para cima com Edenílson e Alexandre Pato. Paulinho marcou de cabeça logo no início, e o Alvinegro seguiu no ataque, mas teve mais um gol anulado -- alguma espécie de falta foi apontada quando Paulinho balançou a rede -- e mais um pênalti em Emerson ignorado.
Assim, o Boca Juniors avançou às quartas de final da Libertadores, contra o também argentino Newell’s Old Boys, que eliminou o Velez Sarsfield, ganhando o jogos de volta por 2 a 1 (0 x 1 na ida). O Corinthians terá de superar a raiva com o juiz e a tristeza pelo fim do sonho do bi.
Grêmio pega Santa Fé em Bogotá
Nesta quinta-feira, as 22h30, Grêmio viverá mais uma decisão em sua caminhada na Libertadores. Depois de eliminar a LDU nos pênaltis na fase de grupos e se classificar com dificuldades no Chile diante do Huachipato, o Tricolor agora visita o Santa Fé, na altitude de Bogotá, pela volta das oitavas de final. Um empate serve, já que a equipe gaúcha venceu na Arena por 2 a 1, no jogo de ida.
Será também a segunda decisão vivida pelo time do técnico Vanderlei Luxemburgo neste ano na altitude. Em janeiro, o Tricolor foi a Quito enfrentar a LDU a 2,8 mil metros de altura. Na oportunidade, treinou por dez dias no Equador. Agora, ficou mais de uma semana na capital colombiana para se adaptar aos 2,6 mil metros acima do nível do mar, buscando adaptação às condições de jogo.
Encerrando a fase oitavas de final teremos:
20h00 - Olimpia-PRY x Tigre-ARG
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