Pelé é diplomático, mas Mazolla pede "caráter" e "garra" à Seleção
Se Pelé e Mazzola se entendiam bem dentro de campo, a ponto de serem dois dos principais jogadores da conquista brasileira da Copa de 1958, fora dele os dois mostraram que nem sempre pensam da mesma maneira. De volta ao Estádio Rasunda, em Estocolmo, na Suécia, palco da final que deu ao Brasil sua primeira Copa do Mundo, a dupla adotou nesta terça discursos diferentes para explicar o atual momento da Seleção.
Mais diplomático, Pelé preferiu justificar as atuações abaixo do esperado com a pouca idade dos jogadores brasileiros e a falta de entrosamento. Como exemplo, ele citou o "maior tempo de jogo” da seleção olímpica mexicana, que derrotou o Brasil por 2 a 1 no último sábado e conquistou a medalha de ouro.
Mazzola, por sua vez, adotou uma postura bastante severa em relação à Seleção, criticando especialmente Neymar. Usando expressões fortes e afirmando que “está tudo errado” com a equipe, ele sugeriu ao atacante santista que se inspire no argentino Lionel Messi.
Além de Pelé e Mazzola, Zito e Pepe fora os outros campeões mundiais que compareceram ao estádio para promover o amistoso entre Brasil e Suécia, nesta quarta. Já a seleção de 1958 do país escandinavo foi representada por sete ex-jogadores: Bengt Gustavsson, Ake Johansson, Sigvard Parling, Agne Simonsson, Reino Börgesson, Bengt Berndtsson e Owe Ohlsson. A partida desta quarta será realizada às 15 horas (de Brasília).
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