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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Oscar Schmidt entra oficialmente para Hall da Fama da Fiba

Cestinha se junta a Amaury Pasos, Hortência e ao técnico Kanela na lista de brasileiros imortalizados pela entidade
O brasileiro Oscar Schmidt foi homenageado na cerimônia ocorrida durante o intervalo da decisão do título mundial. O "Mão Santa", como é chamado por causa da precisão de seus arremessos, foi convocado à quadra ao lado de outros ex-jogadores, como Vlade Divac, Arvydas Sabonis e Dino Meneghin, e treinadores, como Alexander Gomelsky. Todos foram imortalizados no Salão da Fama da Fiba, a entidade internacional que gerencia a modalidade.
Bem mais gordo se comparado com seus tempos de jogador, Oscar foi muito aplaudido pelos 15 mil torcedores que lotavam o Sinan Erdem Dome. Apanhou a placa comemorativa, agradeceu os dirigentes da Fiba e postou-se ao lado dos demais homenageados, entre eles também a norte-americana Sherryl Miller, irmã de Reggie Miller, a primeira mulher a conseguir enterrar.
Com a camisa da brasileira, Oscar disputou cinco vezes os Jogos Olímpicos. Com seus 1.093 pontos é o maior cestinha na história da campeonato e em três ocasiões terminou como o máximo pontuador.
Participou também de quatro mundiais. Seus 893 pontos o tornaram o maior cestinha de todos os tempos na história do torneio. Numa partida contra a Espanha, em 1988, anotou 55 pontos, recorde absoluto até os dias de hoje
Sua melhor campanha à frente do selecionado brasileiro foi o terceiro lugar no Mundial das Filipinas, em 1978.
Sua maior façanha como jogador, no entanto, foi nos Jogos Pan-Americanos de 1987. Em plena Indianápolis, ele conduziu o time brasileiro à medalha de ouro, impondo pela primeira vez na história uma derrota a um time americano dentro dos EUA. E por mais de 100 pontos – outra façanha inédita. O jogo terminou 120 a 115 para o Brasil.
Justíssima homenagem.

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