O maior desafio em São José do Rio Preto talvez não seja nem enfrentar a Rússia, algoz da equipe na última temporada e que chega desfalcada de seus dois principais jogadores. Com temperaturas máximas de até 36 graus, os tenistas brasileiros terão de suportar um forte calor durante as partidas.
A equipe nacional sabe bem o que é sofrer com o calor. Em 2010, no playoff disputado contra a Índia, Thomaz Bellucci, na época 27 do mundo e atualmente 41º na lista da ATP, abandonou o confronto contra Somdev Devvarman alegando desidratação. Na sequência, Ricardo Mello perdeu duelo contra Rohan Bopanna, e os indianos viraram de maneira incrível o confronto sediado em Chennai.
Para o confronto ante o Brasil, a Rússia não vai contar nem com Mikhail Youznhy (25º) nem com Nikolay Davydenko (52º), os tenistas mais experientes e vitoriosos do país. Sem eles, o técnico russo, Shamil Tarpischev, convocou Alex Bogomolov Jr. (117º), Igor Andreev (82º), Teymuraz Gabashvili (158º) e Stanislas Volkov (482º).
Apesar do baixo ranking e da preferência da equipe por quadras rápidas – apenas Andreev apresenta resultados consistentes no saibro -, o Brasil teve uma experiência ruim em 2009, quando foi derrotado pelo Equador em casa. Na ocasião, os equatorianos eram considerados azarões, mas, com grandes atuações do veterano Nicolas Lapentti, venceram o duelo por 3 a 2.
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