Ex-arqueiro, tetracampeão Mundial em 1994, comentou que a grande quantidade de nomes prejudica o time de Mano: "Confundiu até a cabeça dele"
Para os amistosos contra África do Sul e China, nos dias 7 e 10 de setembro, respectivamente, o técnico Mano Menezes convocou o goleiro Cássio, do Corinthians. Desde que assumiu o comando técnico da seleção brasileira , em 2010, o treinador já chamou nada menos que 12 arqueiros. E essa grande quantidade vai na contramão da tradição da equipe nos últimos anos.
Analisando o período de 24 anos entre as Copas de 1986 e a de 2010, a seleção sempre teve nomes no gol que jogaram os Mundiais como unanimidades do torcedor e do próprio treinador. Carlos, em 86, Taffarel, em 90, 94 e 98, Marcos, em 2002, Dida, em 2006, e Julio Cesar, em 2010, eram os goleiros da confiança de todos.
E não só os titulares, mas os suplentes também estavam prontos para aproveitar qualquer chance que aparecesse e tinham total aval dos comandantes e da torcida. Como no caso de Zetti, considerado um dos melhores do país em 94 e que foi tetracampeão nos Estados Unidos.
Para o ex-arqueiro de Palmeiras, São Paulo e Santos, o Brasil está perdendo a identidade na posição desde o final da Copa de 2010. "Em 90 tinha o Taffarel, Acácio, Gilmar, Zé Carlos. Qualquer um que jogasse passava tranqulidade. Isso vem de 90, comigo em 94. A preocupação sempre foi isso, quem seria titular. Sempre tivemos tradição", comentou Zetti.
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