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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Luis Macedo Matoso: o Feitiço da Vila

Pelé foi o Rei. Isso é inquestionável. Mas, na lista de artilheiros do Santos, Feitiço tem a melhor média de gols. A maioria, de bico
Luis Macedo Matoso nasceu no bairro do Bixiga, em São Paulo, no dia 29 de dezembro de 1901. Sua primeira paixão esportiva foi a bocha. Num domingo, Luis encontrou a quadra que frequentava fechada por motivo de luto. Sem ter o que fazer, foi até a sede do Jaceguai, um clube de futebol do bairro. Jogou e agradou. Uma vizinha comentou: “O Luisinho parece um feitiço quando joga”. Estava criado o apelido.
Do Jaceguai, foi para o Ítalo-Lusitano e daí seguiu para o São Bento (de São Paulo). Nos três anos seguintes seria o artilheiro do Campeonato Paulista. Quando se desligou do time, ganhou como indenização uma carroça. Por seis meses esqueceu o futebol e trabalhou com carretos. Até que conheceu Antônio Araújo Cunha, fundador de um certo clube da Baixada Santista.
No dia 3 de abril de 1927, estreou no Santos. Fez parte do ataque que bateu recorde mundial válido até hoje. Ao lado de Osmar, Camarão, Araken e Evangelista, essa linha marcou pelo Santos 100 gols em apenas 17 partidas — uma média de 6,25 gols por partida.
Segundo o especialista em Santos, Guilherme Gomez Guarche, Feitiço é o quinto maior artilheiro do time, com 213 gols. Na média, é o primeiro: 1,41 gol por partida. Nos seus últimos anos, voltou às origens, às quadras de bocha. E foi como treinador de bocha do Esporte Clube Pinheiros que ele morreu em São Paulo, no dia 23 de agosto de 1985. Tinha 84 anos.
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