A discussão em torno da questão se ampliou após a última Copa do Mundo, na qual
um claro gol da Inglaterra contra a Alemanha não foi validado
O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, deu maiores detalhes
nesta quarta-feira sobre o uso da tecnologia no auxílio à arbitragem no Mundial de Clubes. Dois sistemas estarão em teste
para mostrar se a bola cruzou ou não a linha do gol, mas só serão utilizados se
o juiz sentir firmeza no equipamento.
“Noventa minutos antes de cada jogo, o árbitro vai testar o sistema. Baseado nesse teste, ele
decidirá se vai usá-lo ou não. É assim que vai ser para sempre, o juiz toma a
decisão final. Se ele tem alguma dúvida, por qualquer razão, tem o direito de
não usar. O árbitro é a pessoa mais importante no processo”, disse o
dirigente.
Embora tenha chamado a tecnologia de “revolução”, Valcke
deixou claro que ela se limita a lances de dúvida na linha do gol. Não está nos
planos da Fifa implantar sistemas que auxiliem o árbitro em outras jogadas, já que a ideia é “não mudar a velocidade, o valor ou o espírito do jogo”.
A discussão em torno da questão se ampliou após a última Copa do Mundo, na qual
um claro gol da Inglaterra contra a Alemanha não foi validado. Nove companhias
enviaram seus sistemas para a Fifa, que pré-aprovou dois deles para o Mundial. O
primeiro teste será nesta quinta, no jogo entre Auckland City e Sanfrecce
Hiroshima.
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