A Conmebol resolveu fazer jogos sem público ou com estádios menores na Libertadores para punir clubes e seus torcedores
Na teoria, isso significa um prejuízo para a entidade, já que 10% das rendas dos jogos ficam com a confederação. Mas os cartolas da entidade, comandada por Nicolas Léoz (foto), têm uma fonte de receita alternativa que cobre, com muita folga, o dinheiro perdido por causa das bilheterias fechadas.
Só com os clubes que disputam a Libertadores-2013, a Conmebol deve ultrapassar hoje, com o julgamento do caso da morte do torcedor boliviano em Oruro, a marca de US$ 500 mil no ano, ou cerca de R$ 1 milhão, com aplicação de multas. E sem risco de não receber, já que desconta o valor das multas das cotas de TV a que teriam direito os clubes.
As multas já aplicadas, para apenas seis clubes, totalizaram US$ 359 mil, ou quase R$ 720 mil. No único jogo já realizado com portões fechados, Corinthians x Millonarios, a Conmebol teria direito a pouco mais de R$ 200 mil de taxa.
Os valores das multas são salgados. Tigre, São Paulo e Vélez foram punidos em US$ 100 mil, valor que também deve ser aplicado a Corinthians e San José. O Grêmio foi penalizado em US$ 35 mil por causa da ‘avalanche’ na Arena.
Por entrar em campo três minutos atrasados após o intervalo, o paraguaio Cerro Porteño foi multado em US$ 14 mil, ou cerca de R$ 28 mil. A fúria da Conmebol no valor das multas fica muito acima de outras entidades do futebol. No Campeonato Paulista, por exemplo, atraso na entrada em campo resultam em multas de R$ 500 ou R$ 1.000.
Por entrar em campo três minutos atrasados após o intervalo, o paraguaio Cerro Porteño foi multado em US$ 14 mil, ou cerca de R$ 28 mil. A fúria da Conmebol no valor das multas fica muito acima de outras entidades do futebol. No Campeonato Paulista, por exemplo, atraso na entrada em campo resultam em multas de R$ 500 ou R$ 1.000.
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