Menor
de idade se apresentou à Vara da Infância e Juventude para prestar depoimento
Fonte:
http://www.esporte.ig.com.br/
O
menor de idade membro da "Gaviões da Fiel", torcida organizada do
Corinthians, que assumirá a culpa pela morte do garoto Kevin Espada, de 14
anos, chegou nesta segunda-feira à Vara da Infância e Juventude para prestar
depoimento.
Cercado por curiosos que se aglomeravam no local, o
garoto entrou com o veículo de seu advogado pela lateral do prédio e esclarecerá
os detalhes envolvendo a tragédia na estreia do Corinthians na Copa
Libertadores. Ele disparou um sinalizador naval contra a torcida rival do San
José que matou o garoto boliviano no estádio Jesús Bermudez em Oruro.
O advogado Ricardo Cabral, responsável por proteger os interesses da torcida Gaviões da Fiel neste caso, já havia concedido entrevista durante o período da manhã desta segunda-feira. O representante da organizada afirmou que o menor de idade foi o responsável por comprar todos os seis sinalizadores que foram levados até a Bolívia. O torcedor teria gastado cerca de R$ 20 em cada artefato e adentrou ao estádio com os utensílios dentro de uma mochila.
O advogado Ricardo Cabral, responsável por proteger os interesses da torcida Gaviões da Fiel neste caso, já havia concedido entrevista durante o período da manhã desta segunda-feira. O representante da organizada afirmou que o menor de idade foi o responsável por comprar todos os seis sinalizadores que foram levados até a Bolívia. O torcedor teria gastado cerca de R$ 20 em cada artefato e adentrou ao estádio com os utensílios dentro de uma mochila.
Cabral
também informou que o garoto não sabia manusear o sinalizador que tinha em mãos
e foi surpreendido pelo rojão que matou Kevin Espada. Ainda de acordo com a
versão da Gaviões da Fiel, o torcedor foi hostilizado pelos outros alvinegros
que estavam nas arquibancadas e deixou a mochila no local para não se envolver
em confusões. Em seguida, os artefatos foram coletados por membros da torcida,
que acabaram detidos após a revista policial.
A
expectativa é que o depoimento do corintiano auxilie na liberação dos 12
torcedores que continuam detidos pelas autoridades de Oruro. O promotor do caso
avaliará a veracidade das declarações do menor e também transmitirá o conteúdo
para a polícia boliviana. Se os relatos procederem perante a Justiça
brasileira, o garoto será conduzido a um juiz para ouvir quais medidas legais
serão tomadas daqui em diante. A sua extradição para a Bolívia foi descartada.Fonte:
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