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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Rivaldo polemiza e menospreza importância dos técnicos no futebol

A exemplo de Ronaldo, o pentacampeão, jogador e presidente do Mogi Mirim, também criticou as concentrações antes dos jogos
Decisões e agora declarações polêmicas. O politicamente correto não tem vez com Rivaldo. Ele faz e fala o que pensa, doa a quem doer. Na chegada do técnico Antonio Carlos Zago ao Mogi Mirim, nesta quarta-feira, o presidente-jogador do clube roubou a cena ao criticar conceitos enraizados no futebol brasileiro. Do alto de seu poder, o pentacampeão menosprezou a importância dos treinadores (justamente no dia em que apresentou um) e também condenou as concentrações antes dos jogos.
Para Rivaldo, a contribuição máxima que um treinador pode dar para um time chega a 20%. O restante cabe aos jogadores. A posição vai na contramão do que a maioria dos dirigentes prega. Atualmente, boa parte das equipes é formada a partir do técnico, uma figura supervalorizada no mercado e que, muitas vezes, tem um salário superior ao das principais estrelas do elenco. Rivaldo, no entanto, não vê assim. Por outro lado, a cobrança não será menor.
- Eu acho que um treinador acrescenta só 20 por cento. Os outros 80 por cento são dos jogadores. Eles que realmente decidem um jogo - afirmou.
Outro alvo do presidente-jogador foram as concentrações. A exemplo de Ronaldo, ele é contra a prática. O Fenômeno, aliás, na chegada a Itu, onde o Corinthians realiza a pré-temporada, ironizou a cidade (“Estou em um lugar que adoro”). Segundo Rivaldo, as preleções também são descartáveis.
- Os jogadores odeiam concentração. É preciso ter um tempo com a família, colocar a cabeça no lugar. Apoio totalmente o Ronaldo. Nos dias de jogo, todos os jogadores, se você perguntar, gostariam de apenas cinco minutos de preleção. Eu já vi jogador mexendo no celular, mandando mensagem. Não está nem aí para que o treinador fala - disparou.

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