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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Torben Grael critica estrutura da vela no país e prevê dificuldade para Rio-2016

Atleta olímpico reclamando de estrutura do esporte no país e da ineficiência dos cartolas não é novidade no país. Com Torben Grael, porém, a história é outra
Poucos brasileiros têm currículo e conhecimento para críticas quanto ele. Aos 50 anos, dono de cinco medalhas nos Jogos, duas delas de ouro, e em busca da classificação para sua sétima participação no evento, ele não faz política.
Em entrevista ao UOL Esporte, Torben é franco. Critica a estrutura da Confederação Brasileira de Vela, que desde 2007 não tem um presidente, e avisa: o Rio de Janeiro não tem tempo para resolver os problemas da Baía de Guanabara e, para a competição, a raia que receberá as regatas só será usada graças a medidas paleativas.
Pode parecer um tom negativo, mas não é. Ao falar das Olimpíadas, ele ainda deixa à mostra paixão. Pela primeira vez desde Atenas-2004, promete um ano dedicado para sua campanha olímpica, ao lado do parceiro Marcelo Ferreira, outro bicampeão. O objetivo é bater os vice-campeões de Pequim-2008 e atuais líderes do ranking mundial da classe Star, Robert Scheidt e Bruno Prada, pela vaga brasileira. Pode parecer muito para um cinquentão, mas não para o maior atleta olímpico brasileiro e velejador com o maior número de pódios da história dos Jogos em todo o mundo.
Torben Grael falou com a reportagem em Niterói (RJ). Na conversa, falou sobre praticar o esporte em família e sobre metas. Mas comentou sobre o episódio em que salvou uma mulher e uma criança no desabamento de encostas na cidade, sobre o atual momento da vela brasileira e sobre os problemas nas instalações para o Rio de Janeiro receber a Olimpíada de 2016.

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