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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Presidência do COB é privilégio para poucos

Para administrar entidade é necessário ser, antes, presidente de confederação
Até 2016, sob o argumento de proteção aos interesses do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o registro de candidaturas e a fórmula da eleição presidencial da entidade permanecerá inalterada. E modificar as regras eleitorais estabelecidas em seu estatuto ainda dependerá da permanência de seu atual presidente Carlos Arthur Nuzman à frente de sua administração, a partir de 2017.
Na segunda-feira, o COB informou que só a chapa encabeçada por Nuzman concorrerá na eleição do último trimestre. O dirigente será reeleito e ficará no posto até dezembro de 2016.
A dificuldade em se ter um concorrente a Nuzman começa no fato de que para ser candidato é necessário ser membro do COB por pelo menos há cinco anos consecutivos. Essa exigência restringe as candidaturas aos presidentes de confederações (membros natos temporários), além dos membros natos (Nuzman, André Richer e João Havelange).
Vencida a barreira da elegibilidade, surge outro problema: o registro da candidatura. Para postular à cadeira presidencial é necessário obter o apoio de, no mínimo dez confederações esportivas, como estipulado pelo regimento interno do COB.
Nuzman, que completará em 2016 21 anos à frente da entidade, ao registrar a sua chapa apresentou um total de 28 apoios, dos 30 disponíveis entre os presidentes de confederações. Fato que, por si só, inviabilizou a possibilidade de qualquer outro adversário surgir.
– Os mecanismos foram colocados para proteger o COB de oportunistas – disse o presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, Alaor Azevedo.

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