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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Marin completa 100 dias na CBF com politicagem e omissão

Nesse tempo, o cartola aumentou seu salário e mostrou descaso com os menores
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin completa, nesta terça-feira, 100 dias no comando da entidade máxima do futebol nacional. Nesse pouco mais de três meses, o ex-governador do Estado de São Paulo mostrou seus dotes políticos e sua omissão aos clubes de menor expressão.
Um dos maiores problemas, senão o maior, que o presidente não conseguiu resolver até agora se trata do imbróglio envolvendo as Séries C e D do Campeonato Brasileiro. Mesmo com o problema sendo herdado do antigo "dono" da entidade, Ricardo Teixeira, ainda no ano passado, Marin se omitiu completamente do problema e somente nas últimas semanas começou a se manifestar sobre o caso.
Se houvesse tomado uma atitude antes da novela se transformar uma bola de neve, clubes como Gurupi e Marcílio Dias não teriam desistido da Série D. As duas equipes, assim com as outras 58 inscritas nas duas competições, acumulam prejuízos enormes, na casa dos milhões.
Além disso, toda a novela da Série C e a chamada "Guerra das Liminares" acabou com o resto de credibilidade de que CBF e Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) possuíam. Ao não punir quem deveria por ter usado a Justiça Comum, as duas entidades comprovaram seus atestados de incompetência e descaso com os clubes de menor expressão no futebol nacional.
Depois de estar apenas há um mês no cargo, uma das primeiras atitudes de Marin foi aumentar o seu próprio salário. O reajuste salarial do ex-governador paulista foi de 63%.
Não contente em receber R$ 100 mil por mês, o que equivale a 160 salários mínimos nacionais, o cartola passou a receber R$ 160 mil reais mensais. Como justificativa, Marin declarou que recebe de acordo com seu trabalho e que a CBF "não é bico".
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