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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Scheidt luta por Star no Rio-2016, mas já pensa em alternativas

Na Star, Scheidt foi campeão mundial em 2007 e vice-olímpico em 2008 ao lado de Bruno Prada
Robert Scheidt ainda não quer pensar na possibilidade de a classe Star ficar fora das Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, mas é preciso. Com o risco aumentando de acordo com o lobby dos delegados asiáticos e da Oceania da Federação Internacional de Vela (Isaf), o brasileiro já começa a pensar em alternativas para o futuro, apesar de todo o foco na campanha visando os Jogos de Londres, em 2012.
"Voltar para a classe Laser é uma possibilidade, mas não vai ser fácil fazer isso aos 42 anos, idade que eu vou ter em 2016", comentou o velejador, nove vezes campeão mundial e dono de duas medalhas olímpicas na Laser, considerado o barco mais popular do planeta. "Também poderia ir para o catamarã (multicasco), mas é muito diferente do que sempre fiz, pois você larga e acaba tudo muito rápido. Outra possibilidade é a classe Finn, mas aí eu teria que ganhar muito peso, pelo menos uns 10kg", explicou.
A chance de competir ao lado de sua esposa, a lituana Gintare Volungeviciute, atual vice-campeã olímpica da classe Laser Radial, também existe, já que nos Jogos do Rio de Janeiro a disputa na classe 470 deve ser mista. Neste caso, a europeia teria que se naturalizar brasileira. "Isso aí teria que ver com ela...Não sei, até porque ela é muito querida e conhecida na Lituânia, pois é a única medalhista olímpica mulher da história", desconversou o velejador, ciente das dificuldades deste processo.

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