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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Técnico de Isinbayeva critica estrutura, mas cogita trabalhar no Brasil

A partir de 2012 não devo trabalhar mais com a Isinbayeva
Ele é o técnico responsável pelo desenvolvimento das duas maiores estrelas da história do salto com vara, Sergey Bubka e Yelena Isinbayeva, recordistas mundiais da prova. E possui uma estável relação com o Brasil, país que visita desde 2001. Pois esta ligação pode ficar ainda mais forte, visto que Vitaly Petrov não descarta trabalhar mais próximo dos atletas do país a médio prazo.
A partir de 2012 não devo trabalhar mais com a Isinbayeva, então pode ser que eu me dedique mais ao Brasil até 2016", comentou o treinador, que está em São Paulo para ministrar uma clínica ao lado do técnico de Fabiana Murer, Elson Miranda. "Venho todo ano neste período para ajudar a começar a pensar nos treinos da próxima temporada, que tem o Mundial, mas também nas Olimpíadas", destacou.
O desafio até lá é mudar a infra-estrutura dos treinamentos, ponto baixo apontado por Vitaly. "Nós vemos muitos talentos no país, mas é ruim ter apenas um técnico (Elson) com tantos atletas. É importante ter mais estrutura, mais locais para trabalhar. Aqui também está distante da cidade. Lá fora, os atletas praticamente moram nos centros de treinamento. Tem muita coisa a ser desenvolvida", declarou o russo, que, a despeito de eventuais dicas para outros saltadores, trabalha exclusivamente com Isinbayeva.
Petrov permanece no Brasil até sábado, mas não perde o contato com os brasileiros. Sempre que julga necessário, Miranda não hesita em se comunicar com o russo para tirar dúvidas e montar treinamentos.
"Para mim, ele é o melhor técnico que já existiu. Ele foi o divisor de águas do que se fazia antes do Bubka e depois", elogiou o brasileiro, que se orgulha de ser um pupilo do estrangeiro. "Ele sabe que vou continuar fazendo o trabalho dele aqui, é como se fosse a marca dele no Brasil", destacou.
Se Fabiana já está acostumada a treinar com Petrov, já que além das visitas anualmente passa semanas na Itália ao lado do russo e de Isinbayeva, quem começa a aproveitar os conselhos do mestre é o jovem Thiago Braz, de 16 anos e dono da medalha de prata nos Jogos Olímpicos da Juventude, realizados este ano em Cingapura.
Dando dicas às adversárias, Petrov só espera não ver nas Olimpíadas de Londres e no Mundial de Daegu, entre agosto e setembro do ano que vem, o mesmo resultado do Mundial Indoor, quando uma desconcentrada Isinbayeva perdeu o pódio e acompanhou Murer ficar com a medalha de ouro. "Trabalho para duas medalhas, mas eu prefiro ver a Yelena na frente e o Élson prefere ver a Fabiana", brincou o russo, lembrando que um terceiro título seguido de Isinbayeva seria um "grande feito", sem precedentes na história da modalidade.

Fonte: http://gazetaesportiva.net/

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