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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Empresa recupera 25% dos direitos econômicos de Ganso na Justiça

O imbróglio começou na gestão do presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro
O Santos perdeu 25% dos direitos econômicos de Paulo Henrique Ganso nesta segunda-feira. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) concedeu um efeito suspensivo da liminar que obrigava a DIS, braço esportivo do Grupo Sonda, a devolver ao clube parte dos direitos de sete de suas revelações.
O imbróglio começou na gestão do presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro. O antecessor Marcelo Teixeira havia vendido para a DIS um pacote com 25% dos direitos de Ganso, Wesley (negociado com o Werder Bremen, da Alemanha), André (que rumou para o Dínamo de Kiev, da Ucrânia), Diego Faria, Anderson Planta, Tiago Luís e Breitner por € 1,25 milhão (R$ 2,9 milhões). O valor foi contestado pela atual diretoria do Santos, tendo em vista que a multa contratual dos atletas beirava € 185 milhões (R$ 431 milhões) - 25% equivaleriam, portanto, a € 46,2 milhões (R$ 107,7 milhões).
Agora, com a decisão judicial que lhe devolveu os 25% comprados na gestão de Teixeira, a DIS volta a possuir 45% dos direitos econômicos de Ganso. O Santos também tem 45%, enquanto os 10% restantes pertencem ao meia.
A DIS ainda deve pressionar o Santos a pagar os 25% que lhe caberiam da venda de Wesley para o Werder Bremen. A transação rendeu € 10 milhões (cerca de R$ 22 milhões) ao clube brasileiro.
O departamento jurídico do Santos alega que sequer foi comunicado da decisão judicial e promete dar continuidade ao litígio com a DIS. Já os representantes da empresa se mostraram dispostos a negociar com Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, apesar das divergências.

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