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terça-feira, 19 de março de 2013

Polêmico amistoso da seleção no DF teve hospedagem superfaturada

A ação foi praticada pelo mesmo grupo empresarial responsável pelos pacotes VIP da Copa do Mundo de 2014
Pago com dinheiro público, o já polêmico amistoso entre Brasil e Portugal no Distrito Federal, em novembro de 2008, também teve a hospedagem da seleção brasileira superfaturada.
Ricardo Teixeira Sandro Rosell É o que revela a "Folha de S. Paulo" em sua edição desta terça-feira. A reportagem teve acesso às notas fiscais dos hotéis que receberam as duas delegações e constatou que o valor delas, somado, é muito menor em relação ao apresentado a Ailanto, empresa contratada pelo governo do DF para organizar a partida.
A Ailanto tem como dono o presidente do Barcelona, Sandro Rosell (foto à direita), já denunciado na Justiça brasileira por fraude na realização do amistoso. Segundo o Ministério Público do DF, ele foi beneficiado por uma licença ilegal de licitação do governo local e usou documento falso para comprovar a capacidade técnica de sua companhia.
A nota de gastos de hospedagem da seleção brasileira tem valor de R$ 38 mil, a de Portugal, RS 41 mil, logo, um total de R$ 79 mil. Mas a Pallas Turismo, do Grupo Águia, cobrou da Ailanto R$ 211 mil, isso sem contar gastos extras que elevaram a quantia para R$ 261 mil.
A Pallas tem como presidente Wagner Abrahão, que cedeu um jatinho para Ricardo Teixeira (foto à esquerda) ir a Miami quando o mesmo deixou a presidência da CBF, e é o braço do Grupo Águia que cuida da hospedagem da seleção. A Top Service, do mesmo conglomerado, vende pacotes VIP da Copa de 2014.
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