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terça-feira, 3 de abril de 2012

Brigas entre organizadas já mataram 155 pessoas no Brasil

Levantamento revela o número de vítimas da guerra ligada ao futebol no país desde out/1988
A guerra entre facções organizadas não é um problema de São
Paulo, palco da morte de dois palmeirenses na semana passada. Nem de Goiânia, capital onde faleceu um torcedor esmeraldino no último sábado. E também não é recente. É uma questão nacional, antiga e que já soma nada menos do que 155 mortes em todo Brasil.
É isso que mostra o levantamento exclusivo do LANCENET!, feito por meio de um acompanhamento de jornais de várias partes do país durante alguns anos.
Da primeira morte de grande repercussão e impacto (Cleo, palmeirense, em 1988) até o assassinato de Diego Rodrigo, no último fim de semana, mais de uma centena de famílias já choraram a perda de seus filhos, irmãos, pais, sobrinhos, netos ou parentes. Um número que parece exagerado para quem é exposto apenas ao noticiário de Rio e São Paulo, mas compatível à selvageria que ocorre em todas as regiões.
Sergipe, Minas Gerais, Ceará, Paraíba, Fortaleza... não importa. A violência está espalhada pelo Brasil, não escolhe cor dos clubes, sotaque das pessoas, costumes de cada local nem tamanho da rivalidade. Acobertados pela impunidade, que faz com que poucos sejam presos, assassinos em busca de poder, vingança ou mais território tiram vidas sem qualquer freio.
Fonte:
http://www.lancenet.com.br/minuto/Especial-Faccoes-mataram-pessoas-Brasil_0_674932706.html

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