Dez anos após ganhar cinco medalhas olímpicas, americana que confessou doping, mentiu durante investigação e foi presa, quer ajudar pessoas
Dez anos depois de ter assombrado o mundo nas pistas, com a conquista de cinco medalhas olímpicas, Marion Jones mostra arrependimento pelos erros que cometeu. Fez uso de substâncias proibidas para melhorar sua performance, mentiu para investigadores federais, levou sete anos para confessar o doping e acabou sendo condenada a seis meses de prisão na penitenciária de Fort Worth, no Texas, nos Estados Unidos. Liberada em 2008, ela resolveu voltar ao esporte para escrever uma nova página em sua vida. Só que trocou o atletismo pelo basquete. Na quadra, ela defendeu na temporada passada o Tulsa Shock, da WNBA, dizendo que queria servir de exemplo para os jovens. Fez mais. Resolveu relatar todas as dificuldades que encontrou numa biografia, que foi lançada esta semana.
Com 213 páginas, "On the right track” ("Na pista certa" ) fala pouco sobre o doping e mais sobre os dias difíceis que viveu na prisão. Do ambiente, ao medo de não sair viva depois de uma briga, e da angústia de ter de permanecer em uma cela solitária.
- Ajudar as pessoas é uma maneira de eu me curar. Machuquei muita gente, eu sei disso. Ainda tenho de lidar com o fato de que deixei muitas pessoas chateadas. Eu desapontei muita gente que me amava e se importava comigo, mundialmente, e quando penso nisso é uma motivação para eu seguir em frente - disse a americana, em entrevista à Associated Press.
Para terminar o livro, ela escolheu o título "Abençoada" para o capítulo que reforça o seu arrependimento:
"Eu não quero ser lembrada pelos recordes que quebrei, pelas corridas que venci ou pelas medalhas que perdi. Quero ser lembrada pelo terrível erro que cometi e pela pessoa de pensamento positivo que me tornei”.
Dez anos depois de ter assombrado o mundo nas pistas, com a conquista de cinco medalhas olímpicas, Marion Jones mostra arrependimento pelos erros que cometeu. Fez uso de substâncias proibidas para melhorar sua performance, mentiu para investigadores federais, levou sete anos para confessar o doping e acabou sendo condenada a seis meses de prisão na penitenciária de Fort Worth, no Texas, nos Estados Unidos. Liberada em 2008, ela resolveu voltar ao esporte para escrever uma nova página em sua vida. Só que trocou o atletismo pelo basquete. Na quadra, ela defendeu na temporada passada o Tulsa Shock, da WNBA, dizendo que queria servir de exemplo para os jovens. Fez mais. Resolveu relatar todas as dificuldades que encontrou numa biografia, que foi lançada esta semana.Com 213 páginas, "On the right track” ("Na pista certa" ) fala pouco sobre o doping e mais sobre os dias difíceis que viveu na prisão. Do ambiente, ao medo de não sair viva depois de uma briga, e da angústia de ter de permanecer em uma cela solitária.
- Ajudar as pessoas é uma maneira de eu me curar. Machuquei muita gente, eu sei disso. Ainda tenho de lidar com o fato de que deixei muitas pessoas chateadas. Eu desapontei muita gente que me amava e se importava comigo, mundialmente, e quando penso nisso é uma motivação para eu seguir em frente - disse a americana, em entrevista à Associated Press.
Para terminar o livro, ela escolheu o título "Abençoada" para o capítulo que reforça o seu arrependimento:
"Eu não quero ser lembrada pelos recordes que quebrei, pelas corridas que venci ou pelas medalhas que perdi. Quero ser lembrada pelo terrível erro que cometi e pela pessoa de pensamento positivo que me tornei”.
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