Dirigente aproveita a vida livre de seu passado sombrio, enquanto seu substituto, José Maria Marin, retorna ao centro do poder após anonimato
Há exatamente um ano Ricardo Teixeira renunciou ao cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e bandeou-se para os Estados Unidos, onde cumpre um exílio voluntário.
Voltar ao Brasil significaria dar adeus a uma vida tranquila para reencontrar um passado de denúncias e cobranças.
Em solo americano, Teixeira usufrui de uma vida de marajá, ao lado da esposa e da filha. Reside em uma casa de valor estimado em R$ 2 milhões, em Boca Ratón.
Um condomínio de luxo, em Miami, é usado pelo dirigente para passar os finais de semana e realizar festas. Em uma mansão no valor de R$ 14 milhões, Teixeira acolhe os seus amigos, como revelou a “Folha de S. Paulo”, em fevereiro.
José Maria Marin não poderia imaginar tamanho retorno aos holofotes, aos 80 anos de idade. No dia em que leu a carta-renúncia de Ricardo Teixeira à presidência da CBF, o até então desconhecido governador biônico de São Paulo viu o comando da entidade que dirige o futebol brasileiro e a direção do Comitê Organizador Local da Copa caírem em seu colo.
Beneficiado por ser o vice-presidente mais velho da CBF, o também ex-jogador do São Paulo saiu de seu quase anonimato para hoje administrar uma entidade que movimenta, apenas em receitas de patrocínios, R$ 220 milhões e um orçamento de R$ 896 milhões referentes ao Mundial de 2014.
Se não abriu uma discussão ampla pela reformulação do calendário e por uma eventual gerência dos grandes clubes em uma liga própria, Marin, contudo, foi fiel à promessa de manter o trabalho de Ricardo Teixeira. O paulistano, assim como seu antecessor, manteve o controle das federações estaduais e ainda aumentou a mesada destinada a essas entidades.
Fonte:http://www.lancenet.com.br/

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