Quem é mais velho conhece e admira Nilton Santos. Quem é mais novo conhece a lenda e sabe que o apelido de 'enciclopédia' denota o fato de ele saber tudo e mais um pouco de futebol.
Nilton Santos é um dos ídolos máximos do Botafogo (clube que mais cedeu atletas nas campanhas vitoriosas da seleção brasileira em mundiais) e foi um dos heróis das conquistas da Copa de 1958 e 1962.
O eterno craque completou 87 anos no mês de maio e foi alvo de reportagem do jornal "Extra", que revelou que o craque passa por dificuldades financeiras. Nilton luta contra o Alzheimer e sua mulher Maria Cecília também luta contra o câncer.
Para tentar ajudar Nilton Santos, o seu amigo Damásio Desidério decidiu colocar a venda o acervo do craque que reúne relíquias como agasalhos, chuteiras e camisas das finais de 1958 e 1962; Damásio ganhou do próprio craque as peças por ter sido autor da ideia do enredo da Vila Isabel sobre a vida do jogador.
Em entrevista ao "Estado de S. Paulo", a mulher de Nilton Santos, Maria Célia disse que o dinheiro ajudaria sim o casal. "Tenho câncer no cérebro, não sei quanto tempo me resta. Essa ideia de vender o acervo dele nos ajudaria sim. Eu, por exemplo, não tenho plano de saúde", disse.
Maria Célia acredita que a CBF poderia adquirir o acervo. "No dia em que ganhou a Copa de 1958, Nilton ouviu que na volta ao Brasil seria recompensado. Ele espera por isso há 54 anos", revela. Ao contrário da CBF, o Botafogo tem ajudado um dos seus ídolos eternos e custeia a clínica de repouso em que Nilton vive. Debilitado por conta da doença, o eterno craque só volta à realidade quando ouve falar do Botafogo. "É só falar do clube que ele dá um sorriso e entende tudo", disse Maria Célia
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