Brasileiro vence apenas nove pontos diante do potente saque do americano
Depois de três games, a geração oficial de imagens de Roland Garros já mostrava a diferença. O saque mais forte de Rogério Dutra da Silva alcançava 190 km/h. O americano John Isner, número 11 do mundo, sacava a 220 km/h. A disparidade era enorme, e Rogerinho não teve chances. Isner fez 18 aces e, por 6/3, 6/4 e 6/4, avançou à segunda rodada em Roland Garros.
Em todo jogo, Rogerinho, 121º do ranking, venceu apenas nove pontos de devolução. Curiosamente, três deles foram logo no segundo game da partida, em que o brasileiro teve duas chances de quebra. Isner, contudo, se salvou e manteve o saque confortavelmente durante o resto do jogo.
Por outro lado, a participação de João Souza em Roland Garros foi bem curta. Não chegou a durar sequer uma partida. Logo em seu jogo de estreia na chave principal de um Grand Slam, e ainda no dia em que completou 24 anos, Feijão abandonou o duelo contra o alemão Cedrik-Marcel Stebe no início do segundo set. O brasileiro, que não suportou fortes dores nas costas, havia perdido a primeira parcial por 6/3.
- Feijão teve uma torção muito forte em um saque que causou espasmo muscular e fez travar toda a região superior. Ficou difícil se esticar e também respirar. O fisioterapeuta tentou dar um alívio na região, mas não foi possível. Feijão perdeu o saque logo de cara e estava melhorando no jogo, tinha tido chance de voltar da quebra, mas aconteceu este problema. Ele tentou seguir na partida, mas infelizmente era impossível prosseguir - explicou o técnico Ricardo Acioly.
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